sábado, 28 de julho de 2018

Teoria da Conspiração: Ritual gnóstico?


É necessário observar algumas divergências dentro da escola tradicionalista.

Julius Evola foi definido pelo Sedgwick como um tradicionalista-político. O que ele fez foi uma inversão das idéias tradicionalistas fundadas por René Guénon e Ananda Coomaraswamy.
Os tradicionalistas "tradicionais" rejeitam radicalmente o mundo moderno, e colocam a contemplação como mais importante que a ação. Por isso eles rejeitam por completo a atividade política.
Evola rejeita essa posição e coloca a contemplação como suboordinada a ação, e acaba desenvolvendo a ideia do tradicionalismo dentro do fascismo, que foi definido por Sedwick como "tradicionalismo-político".

Uma das conseqüências dessa inversão é a rejeição da "tradição primordial", que seria a origem de todas as tradições verdadeiras transmitidas por rituais de iniciação.
Essa "tradição primordial" seria transmitida por rituais de iniciação por um sacerdote. Guénon também definiu a contra-iniciação como necessariamente ritualística. A contra-iniciação seria uma iniciação que levaria a pessoa para uma posição mais distante da tradição primordial, isso é acreditar que o mundo é controlado por causas materiais.


Evola definiu a possibilidade da auto-iniciação.

Existe a possibilidade das "Teorias Conspiratórias" serem utilizadas como rituais de contra-iniciação. As principais teorias conspiratórias sempre levam em consideração que as causas materiais é que controlam e essas são manipuladas pelo mau. É uma contra-iniciação as causas ocultas do mundo atual.

Cristãos que aderem a teorias conspiratórias como a teoria maçom-sionista, correm o risco de cair em gnose e praticar o cristianismo como mero exoterismo.

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Entrevista - O que é Eurasianismo?

O Centro de Pesquisa do Irã e Eurásia (IRAS): Eurasianismo é uma teoria bem conhecida da política externa da Rússia, que tem determinado a aproximação e comportamento de Moscou nesta meio desde muito tempo. Enquanto enfatizando a identidade distinta da Rússia de outros países ocidentais e orientais, advogados desta teoria reforçam que Moscou deve tomar posições independentes em problemas internacionais e construir suas relações com estados ocidentais e orientais na base de identidades independentes. Eles também apoiam a promoção de relações com diversos países do oriente médio, incluindo o Irã. IRAS tem discutido essa teoria e o status do Irã na seguinte entrevista com Alexander Gelyevicj Dugin, o político (sic) russo e líder do "Movimento Internacional Eurásia" naquele país.
Q: O que é o significado exato do Eurasianismo na política externa russa?
R: Eurasianismo é a filosofia política que existe em três níveis: o externo, o intermediário e o interno. No nível externo, ela diz que o mundo é um mundo multipolar. Isso significa que existem muitos centros de tomada de decisões no mundo e um deles é Eurasia. Eurasia não denota simplesmente a Rússia, mas também inclui ex-repúblicas da União Soviética. No nível intermediário, ela denota a convergência entre as ex-repúblicas da União Soviética para formar um modelo transnacional (que inclui vários estados). No nível interno e doméstico ele procura construir uma comunidade política que é discutida em termos de suas relações com os direitos dos cidadãos, assim como os modelos liberal e nacionalista. Estes três níveis de eurasianismo que dão forma a uma certa política externa que é diferente da globalização, mundo unipolar, nacionalismo, imperialismo e liberalismo. Sendo assim, o eurasianismo em seu todo é um modelo único de política externa.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Eurasianismo e o "caminho da mão esquerda"

"O segundo caminho, o 'Caminho da Mão Esquerda' (Left Hand Path - LHP), enxerga tudo em uma perspectiva invertida. Não uma tranquilidade láctea, mas um sofrimento negro, um silêncio que não é calmo mas tortuoso, o drama incendiário de uma vida dividida. Este é um "caminho do vinho". Isto é destrutivo, terrível, raiva e violência reinam lá. Para quem está seguindo este caminho toda realidade é percebida como o inferno, como o exílio ontológico, como tortura, como a imersão no coração de uma catástrofe inconcebível originada do alto do espaço. Se tudo parece bom no primeiro caminho, no segundo - como mau. Este caminho é monstruosamente difícil. mas somente este caminho é a verdade. É fácil de tropeçar nisso, e ainda mais fácil de parecer. Isso não garante nada, não tenta ninguém. Mas somente este caminho é o verdadeiro. Quem segue isto vai encontrar a glória e a imortalidade. Quem resistir vai conquistar, vai receber o prêmio que é maior que a própria vida."


Alexandre Dugin, sobre o "Caminho da Mão Esquerda".

Durante a era da revolução bolchevique, a Rússia estava mais dividida do que nunca. No entanto pessoas como Ustryalov começaram a formular compromissos entre a ideologia dos "Brancos" (monarquistas russos) e os "Vermelhos" (socialistas e comunistas). Com a ascensão do Joseph Stálin trouxe esses sonhos para a vida de uma vez, a despeito de suas falhas. Stálin construiu uma sociedade que tinha raízes na tradição e revolução, e alguém pode dizer que Hitler fez o mesmo na Alemanha, mesmo se seus socialismo não era tão vermelho quanto do Stálin. Mas, como todos nós sabemos, aquelas relações limpas e cordiais entre a Alemanha Nacional-Socialista e a União Soviética se separaram e resultaram numa guerra para a morte que o mundo continua a sentir as conseqüências até os dias atuais.
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Unir os apostos de muitas maneira é uma parte importante do Eurasianismo. Ele é um movimento que tem gerenciado a união de partidos e ideologias uma vez imaginados a serem eternos inimigos em uma coerente, coletiva unidade que compartilha uma forte oposição ao modernismo, americanismo, capitalismo liberal, Sionismo, etc. Ele também apoia a irmandade e a unidade que iria divergir fortemente do multiculturalismo liberal que existe hoje, que iria existir dentro da "Nação Europa" como promovido por Oswald Mosley e Jean-François Thiriart, como também na Grande Eurásia - uma aliança geopolítica sólida que iria unir todos os verdadeiros países dentro da Eurasia (e seus respectivos territórios). Quando nós dizemos nós nos opomos ao ocidente, nós não queremos dizer Europa, nós nos referimos aos valores liberais consumistas importados da aliança atlanticista (Estados Unidos e Canadá) para países europeus via coalisões como OTAN e União Europeia. Não há nada de europeu nestes valores, e de diversas maneiras eles também são propagados pela Judeo-Cristandade. Nacionalismo étnico, socialismo, tradicionalismo, insurreição, o abarcamento dos anarquistas e mais importante o coletivo sobre o individual são o que vão trazer verdadeiramente o Eurasianismo para a vida.
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Extraído do site Thoughts of a Eurasianist




quarta-feira, 25 de julho de 2018

Execução de cristãos na Nigéria

Hoje pela manhã me deparei com essa mensagem no Facebook denunciando o massacre de soldados cristãos na Nigéria.
Nigéria é um país com 180 milhões de habitantes, governado pelo presidente eleito Muhammadu Buhari. Buhari subiu ao poder pela primeira vez durante um golpe militar na década de 80, derrubando um presidente eleito Shehu Shagari. Shagari foi democraticamente eleito, e utilizou o dinheiro do petróleo durante o "boom" para construir a infraestrutura do país, com refinaria, siderúrgica e estradas. Com a queda no preço do petróleo e a crise econômica ele acabou sendo derrubado.
Não há informações claras da integração da Nigéria no mundo multipolar, mas há algumas pistas.
A primeira delas é a notícia no The BRICS Post celebrando a vitória de Buhari. Segundo as próprias palavras de Vladimir Putin os o BRICS tem papel chave na emersão do Mundo Multipolar.
Outro detalhe importante: Israel é o único país a reconhecer o negocídio nigeriano contra a república cristã do Biafra.
Durante o encontro com o Trump, foi externado a preocupação com o extermínio de cristãos no país.

Postagem de Igwe Donald no dia 24/07/2018:

SOUTHERN SOLDIERS ARE THE TARGET OF GEN MOHAMMED BUHARI'S GOVERNMENT AND HIS TERRORISTS ALLIES.
Nigerian Army are rapidly burying hundreds of soldiers that were killed by Boko Haram without making public their names and places of origin. These soldiers were ambushed and killed by Boko Haram terrorists when the terrorists were tipped off by a high ranking military official within the government of Gen. Mohammed Buhari.
Most of the Nigerian top ranked military men in Buhari government are with the camp of Boko Haram and Fulani Herdsmen terrorists. These are the individuals that always inform Boko Haram and Fulani herdsmen on when to attack and walk away unchallenged. BBC Africa on 21st February 2018, reported that the Nigerian army surrounded the hideout of Boko Haram leader and they were on the verge of capturing him before order came from above for soldiers to stand down.
What Buhari is doing presently, is sending South East and South South soldiers who are Christians to be killed by Boko Haram while Northern Muslim soldiers are sent to South East and South South to be terrorising peaceful Christians. This is a very sad moment in human history, where a terrorist is in charge as a president.
Gen Mohammed Buhari, the current president of Nigeria was banned from entering the United States of America because of his open support for terrorism. And that ban was lifted because of immunity when he was put in office as Nigerian president by Barrack Husein Obama. Mohammed Buhari was the man who said that "attack on Boko Haram is attack against the Northern Nigeria".
Today, all these Christian and Southern soldiers were hurriedly buried in mass graves to avoid more questions; and for many people not to know what really happened and how it happened to them after Nigerian Army firstly denied that they even had casualties.
The South East and South South soldiers in Nigerian Army should make a rapid decision because they are being used as sacrificial lamb for Boko Haram. What is the need of serving a country where you can never be promoted because of your religion and where you come from? Can you continue to allow yourselves to be used and killed by a country that have denied justice for your own people? #REFERENDUM






O que é o Mundo Multipolar

O Mundo Multipolar é vendido como o respeito as soberanias nacionais em oposição ao destrutivo imperialismo americano. Na prática, onde a multipolaridade se instala há guerras e violência e há a verdadeira destruição da tal soberania.
Como as informações sobre isso são dispersas, há a impressão de ser um fenômeno espontâneo e independente, obviamente de nações lutando por sua própria soberania. Como por exemplo, a Síria é tida por muitos católicos (especialmente neotradicionalistas) como protetora dos cristãos no Oriente Médio, lutando na guerra contra o ISIS, supostamente uma criação Sionista para matar cristãos.
Mas estes mesmos neotradicionalistas não percebem que a Nicarágua é o coração do Mundo Multipolar no continente americano, com a construção do Canal da Nicarágua para competir com o canal "unipolar" do Panamá. Eles vão continuar achando que a defesa dos cristãos na Síria foi feita com base em valores reais, e não de forma premeditada para ser utilizado como propaganda.
Assim como o assassinato de cristãos na Nicarágua poderá ser vendido como infiltração do império americano ou sionismo na Igreja da Nicarágua, e poderá ser vendida inclusive como luta contra os jesuítas e os banqueiros do Papa em meios anticatólicos.
O mundo multipolar é a aposta no caos.

Foto: Putin se encontra com Ortega em Manágua em Julho de 2014